O sonho está perto
de se tornar realidade para França e Croácia. No próximo domingo, dia 15, as
duas seleções se encontrarão no Estádio Lujniki, em Moscou, na final da Copa do
Mundo.
Foto reprodução veja.abril |
É a terceira final
francesa, que já tem um título, e a primeira da Croácia. Quem diria? O país de
4 milhões de habitantes, com uma das ligas nacionais mais fracas da Europa, tecnicamente
e financeiramente falando, conseguiu atingir o topo do futebol mundial. E como
o técnico Tite gosta de falar, “foi por merecimento”.
Os croatas fizeram uma
competição sólida, baseada no jogo coletivo e na força do meio de campo. Na
fase de grupos foram 3 jogos e 3 vitórias com 7 gols marcados e apenas 1
sofrido. O destaque foi a goleada sobre a Argentina, por 3 a 0. A partir das
oitavas de final, além do coletivo e do meio campo, a Croácia mostrou ao mundo
poder psicológico e físico. Somando todos os jogos, incluindo as prorrogações,
a Croácia jogou 630 minutos, enquanto a adversária França atuou 540 minutos, ou
seja, 90 minutos a menos, o que equivale a uma partida.
Foto reprodução Uol Esportes |
Nas oitavas, saiu
perdendo para a Dinamarca, empatou e levou o 1 a 1 até a disputa de pênaltis. Subasic,
o goleiro do Mônaco, se agigantou, defendeu 3 pênaltis e garantiu a
classificação.
Nas quartas, novamente
saiu perdendo para a anfitriã e animadíssima Rússia. Empatou pouco depois. O
jogo foi para a prorrogação, e no segundo tempo, Vida marcou o gol croata que
parecia ser o da classificação para as semifinais. Mas quis o destino que Mário
Fernandes empatasse e, novamente, a classificação fosse decidida nos pênaltis. Hoje,
nas semifinais, muitos (inclusive eu) acreditavam que o fator físico
atrapalharia a Croácia e ajudaria a Inglaterra. Não influenciou!
A Croácia saiu
perdendo, empatou o jogo e, na prorrogação, virou o placar. Desta vez, não
houve pênaltis, mas houve história de uma seleção que, mineiramente chegou na
nata do futebol e está próxima de levantar pela primeira vez o título Mundial.
Foto reprodução veja.abril |
Dos jogadores que
compõem o time titular, nenhum atua na Liga Nacional da Croácia. E isso é
explicado porque lá o futebol não é uma cultura tão forte como em outros países
europeus. Só para se ter uma ideia, a última vez que um clube croata se
classificou para as oitavas de final da UEFA Champions League foi em 1994.
O principal jogador
croata é o camisa 10 e capitão Luka Modric, jogador do Real Madrid. O típico
meia do futebol moderno ataca e defende com extrema elegância, qualidade e
regularidade. Muito se fala em Neymar, Messi e até Mbappé como os principais
candidatos de Cristiano Ronaldo ao prêmio de melhor do mundo. Mas Modric, discretamente
assim como sua seleção, se credenciou para o título de ameaçador de CR7.
Foto reprodução Aposta 10 |
Domingo, ele terá a
chance de erguer a taça de campeão da Copa do Mundo. A parada é difícil, na
teoria a França é tecnicamente superior, mas a Croácia já deu exemplos de que o
impossível pra ela não existe.
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