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Mostrando postagens de junho, 2018

Tá tendo Copa

Fim da primeira rodada da Copa do Mundo 2018. Após quatro anos de ansiedade pela volta do Mundial, os torcedores viveram nos últimos seis dias emoções pra lá de doidas com as 16 primeiras partidas. Teve de tudo, gols bonitos, falhas bizarras de goleiros e zagueiros, gols contra, gols de falta, hat trick, expulsão, viradas incríveis, gol no final do jogo, defesas inacreditáveis, polêmica em torno dos profissionais do apito e muita, mas muita fumaça saindo do charuto de Maradona. Foto reprodução Gazeta do Povo Grande novidade da Copa da Rússia, o tal do VAR, também chamado de árbitro de vídeo, causou um reboliço danado nos jogos em que foi utilizado. Como o futebol não é uma ciência exata e demanda de muitos lances de interpretação, a confusão se armou em partidas que teoricamente pareciam tranquilas para a arbitragem, como por exemplo França e Austrália, primeiro jogo em que foi o VAR foi usado. Mas o confronto que mais gerou debates foi Brasil e Suíça, quando o juiz mex

Arapuca mexicana em Moscou

A Alemanha bem que tentou, mas a estreia na Copa do Mundo 2018 foi bem diferente da forma como terminou a de 2014. Os tetracampeões mundiais foram surpreendidos pela organizada e dedicada seleção mexicana e perderam por 1 a 0, em Moscou. Foto reprodução macuxi.com Pelos números parece que o resultado é mentiroso, já que os alemães dominaram a posse de bola, 61% contra 39%, chutaram mais ao gol, 27 vezes contra 12, cruzaram mais à área, 38 contra 8, e trocaram o dobro de passes, 523 contra 242. Mas esse cenário fazia parte da estratégia mexicana, de esperar o adversário e aproveitar pontos fracos alemães para marcar o gol. “Ah, mas jogar no contra-ataque é covardia, é coisa de time pequeno, e blá, blá, blá” Isso se ouve muito hoje em dia, contudo, esse tipo de jogo reativo é uma estratégia, e como tal, tem o objetivo de vencer o duelo. Juan Carlos Osório, técnico do México, estudou bastante a Alemanha e conseguiu repassar aos seus jogadores tudo o que precisavam fazer pa

Suécia: caminho de espinhos até a Rússia

Responsável por eliminar a tetracampeã Itália, na repescagem das eliminatórias europeias, a Suécia pretende continuar pregando peças na Copa do Mundo da Rússia. De volta ao Mundial, após ficarem de fora das duas últimas edições, os suecos se inspiram na geração da década de 50, que só não conseguiu um título de Copa do Mundo porque esbarrou num tal de Brasil de Pelé, Pepe, Garrincha, Zagallo e companhia. Foto reprodução iG Esportes O caminho para garantir presença na Rússia não foi limpo e livre de espinhos. A Suécia caiu no grupo A das eliminatórias europeias, ao lado das tradicionais França e Holanda. Após 10 jogos, os suecos conseguiram 19 pontos, acumulando 6 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. A campanha não foi suficiente para ocupar a liderança do grupo, que ficou com a França. Contudo, foi superior à performance holandesa, que chegou aos mesmos 19 pontos, mas perdeu nos critérios de desempate. Mas ainda não era o necessário para garantir uma vaga entre as 32 seleçõ

Nigéria: estilo para espantar fantasmas das últimas Copas

Multicampeã na categoria de base, a Nigéria figura novamente entre as 32 seleções que disputarão a Copa do Mundo. Será a sexta participação nigeriana no principal campeonato de futebol do planeta - a terceira consecutiva - igualando o feito de 1994, 1998 e 2002. Delegação da Nigéria chegando à Rússia    -    Foto reprodução globoesporte O mais longe que a seleção conseguiu chegar foi nas oitavas de final, em 1994, 1998 e 2014. Nessas três edições teve pela frente seleções europeias - Itália, Dinamarca e França, respectivamente – e não conseguiu avançar de fase. O insucesso da seleção principal, no entanto, não se aplica às seleções de base da Nigéria, que ao longo dos anos se tornaram referências. A Nigéria é a maior campeã da Copa do Mundo Sub-17 com 5 títulos em 8 finais. Destaque também para os dois vices da Copa do Mundo Sub-20, das medalhas de ouro, prata e bronze em Olimpíadas, e das conquistas nos Jogos Pan-Africanos. A oportunidade de disputar mais uma Cop

França: favorita, jovem e badalada

Campeã Mundial em 1998, diante de sua torcida, a França chega à Rússia com moral e status de favorita para erguer o segundo caneco da Copa do Mundo. A equipe comandada pelo francês Didier Deschamps impõe respeito a qualquer adversário apesar da baixa média de idade do grupo de 23 jogadores, apenas 25 anos, a quarta menor entre as 32 seleções que irão disputar a Copa. Foto reprodução tribunesports.net Esse, inclusive, tem sido um tormento para o treinador francês. Deschamps teme que a juventude do elenco não filtre bem o favoritismo dado à seleção, não só pela mídia do país europeu, mas de todo o mundo. Apenas seis jogadores da atual equipe estiveram na última Copa, por isso, o técnico tenta blindar ao máximo seus comandados para evitar uma super exposição na mídia e atrapalhar o foco no objetivo principal. Em 2014, também considerada uma das favoritas a ficar com o título mundial, a França começou bem, liderando o grupo E. Nas oitavas de final, fez um jogo seguro cont

Irã: esperança dentro das quatro linhas para amenizar a turbulência extracampo

Com apenas uma vitória em quatro participações em Copas do Mundo, o Irã é uma daquelas seleções que tentará o impossível na Rússia. Mesmo em um bom momento dentro das quatro linhas, a equipe comandada pelo técnico português Carlos Queiroz não está no grupo das favoritas e terá de jogar muita bola se quiser melhorar as estatísticas em Mundiais. Foto reprodução Uol Esportes A única vitória iraniana em Copa do Mundo aconteceu em 1998, na França, em um jogo marcado pela rivalidade extracampo. O adversário era os EUA, país no qual o Irã não tinha e continua não tendo uma relação política amigável. Mesmo assim, diante de muita expectativa, o jogo aconteceu e o Irã venceu por 2 a 1. A última participação iraniana no maior torneio de futebol do planeta foi em 2014, no Brasil. A seleção teve como adversários Argentina, Bósnia e Nigéria. Após as 3 partidas, o Irã somou apenas um ponto, conquistado contra a Nigéria. Nos outros dois jogos derrotas para Argentina, 1 a 0, e Bósnia,

Tunísia: as águias querem ser zebras na Copa do Mundo

Uma das representantes africanas na Copa do Mundo, a Tunísia participará de seu quinto mundial. A seleção tem pouca tradição no esporte e em nenhuma das vezes que disputou a Copa conseguiu avançar à segunda fase. Por isso, na Rússia, o objetivo tunisiano é assegurar uma vaga entre as 16 melhores seleções do torneio. Foto reprodução Fifa As quatro participações da Tunísia em Copas do Mundo foram em 1978, 1998, 2002 e 2006. Em nenhuma delas foi bem, mas em 1978 a seleção conseguiu um feito que entrou para a história. Na fase de grupos, a Tunísia venceu apenas uma partida, contra o México, por 3 a 1. Com o resultado, ela se tornou a primeira seleção africana a vencer no Mundial. Fora das edições de 2010 e 2014, a Tunísia retornou à Copa do Mundo após boa campanha nas eliminatórias africanas. Liderou o grupo A, acumulando 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, um aproveitamento superior a 77%, o melhor entre as seleções do continente. O bom momento, porém não fez diferença

Polônia: o desejo de figurar novamente entre as quatro melhores seleções do mundo

O frio no território russo não será problema para a seleção da Polônia. Acostumados com temperaturas abaixo de 0 grau os poloneses querem mesmo é esquentar os campos da Rússia e fazer uma boa Copa do Mundo. Foto reprodução as.com Será a oitava participação polaca em Mundiais. Nas outras vezes em que jogou, a equipe chegou perto do título em duas oportunidades, 1974 e 1982, quando ficou com o terceiro lugar. Em outras três participações a Polônia foi eliminada na primeira fase e em duas edições caiu nas oitavas de final. A última participação em Copas foi em 2006, na Alemanha, quando eles não passaram da fase de grupos. A volta ao principal torneio de futebol do mundo foi merecida, após uma campanha irretocável nas eliminatórias europeias. A Polônia liderou o grupo E com 25 pontos, acumulando 8 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. A seleção marcou 28 gols e sofreu 14, terminando a competição com um saldo positivo de 14 gols. Foto reprodução torcedores.com Um

Egito: quase três décadas depois os faraós estão de volta à Copa do Mundo

Após 28 anos acompanhando a Copa do Mundo pela televisão, o Egito está de volta ao principal torneio de futebol do planeta. Com duas participações em Copas, 1934 e 1990, mas sem obter destaque nas duas edições, o Egito quer fazer diferente desta vez, apostando em uma das sensações do futebol europeu da última temporada, o atacante Mohamed Salah. Foto reprodução iG Esporte Pelo ranking da Fifa, a seleção egípcia é a melhor seleção do continente africano, muito por causa das boas campanhas nas eliminatórias da África e na última edição da Copa das Nações Africanas. Nas eliminatórias, os egípcios entraram na segunda fase, que é mata-mata. No primeiro duelo contra Chade perderam por 1 a 0, mas no jogo da volta o Egito atropelou os adversários com uma goleada por 4 a 0. Na fase de grupos, o Egito, animado com as boas apresentações de Salah, ficou em primeiro no grupo E, acumulando 4 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota. Em toda eliminatória, marcou 12 gols e levou 5, termin