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Mostrando postagens de abril, 2018

Cadê o elenco?

Depois de duas derrotas, o Cruzeiro conseguiu somar seu primeiro ponto no Campeonato Brasileiro. Empate em 0 a 0 com o Internacional, em Porto Alegre, jogando com uma equipe completamente alternativa, já que está de olho no duelo contra o Vasco pela Copa Libertadores, na próxima quarta-feira. Foto: Internacional Na teoria, o resultado foi bom, pelas circunstâncias citadas acima. Mas na prática, o Cruzeiro foi mais uma vez um time lento, de pouca vontade e sem muito recursos em termos ofensivos. A ideia de Mano Menezes era jogar no 4-4-2 com Robinho pela meia direita, Bruno Silva e Romero como volantes e Mancuello pela meia esquerda. No ataque Rafael Sóbis e David prometiam mobilidade e finalizações, já que tem essas características. Mas nada disso aconteceu. O Cruzeiro adotou uma postura de contra-ataque, mas sem ataque. Na etapa inicial, o Inter, jogando num 4-2-3-1, avançou seus jogadores, marcou a saída de bola da Raposa e impediu o Cruzeiro de pensar para jogar.

Justiça ao melhor

Se o técnico Tite fosse comentar a vitória do Atlético sobre o Corinthians, por 1 a 0, com toda certeza ele diria “Ganhou por merecimento”. Dá até para imaginar ele dizendo isso, né?! Em uma tarde de polêmicas com arbitragem – mais uma vez favorecendo o Corinthians – o Galo se impôs durante os 90 minutos e sufocou o adversário até então invicto e líder do Campeonato Brasileiro. Foto: Atlético MG Em termos coletivos e considerando toda a partida, dá pra dizer que foi a melhor apresentação do Atlético no ano. A semana de treinos na Cidade do Galo surtiu efeito extremamente positivo e o Atlético soube explorar pontos falhos do time corintiano e anulou as jogadas fortes do clube paulista. Thiago Larghi mandou a campo um Atlético com Adilson, Blanco e Luan no meio de campo, Roger Guedes e Otero abertos pelos lados e Ricardo Oliveira centralizado. Na teoria, seria um 4-2-3-1, com Luan jogando pelo meio na linha formada por três jogadores. Na prática, o esquema variou devido à

#infinit8iniesta

Um dia me perguntaram por que eu gosto da camisa 8 e qual o motivo do blog chamar Camisa 8. A resposta foi que, não que seja um padrão de numeração de camisa, mas no meu entendimento o 8 é a peça mais importante do time, pois é o elo de ligação defesa-ataque, que se torna responsável pelo equilíbrio da equipe. E quando eu respondi isso, logo veio na minha cabeça a imagem de Andrés Iniesta. Foto: El País Ninguém melhor para representar o valor da camisa 8 do que ele. Valente na marcação, eficiente na armação e frio na finalização. A Espanha, a Europa e o mundo nunca apreciaram um camisa 8 tão completo e tão vitorioso quanto esse simples cidadão de Albacete. Hoje, Iniesta anunciou que esta será sua última temporada defendendo o Barcelona. Com 33 anos, ele disse que não poderá contribuir com o seu melhor, pois entende a lei da vida e sabe que o futebol, especialmente o europeu, está se tornando cada vez mais competitivo. Muito se fala que o camisa 8 irá se transferir para

1113 Truck sem freio

“Y allí vienen ellos de nuevo, mira sólo que absurdo”. Não acompanhei o jogo entre Cruzeiro e Universidad de Chile por nenhuma rádio ou TV chilena, mas imagino que os narradores pensaram ou até parafrasearam Galvão Bueno em sua histórica e inesquecível frase “E lá vem eles de novo, olha só que absurdo” relatando toda sua indignação com o passeio alemão sobre a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014. Foto: Cruzeiro Quase quatro anos depois, o Mineirão foi palco de um novo atropelamento com o 7 estampado no placar do telão para o torcedor saborear um desempenho quase que perfeito de seu time. Ou amargar o gosto da humilhação e imaginar o quanto a zoeira será profunda dali pra frente.   Cruzeiro 7 Universidad de Chile 0. Para um confronto que se desenhou equilibrado e fundamental para o futuro do grupo 5 da Copa Libertadores, a goleada celeste foi um fator atípico para o que estamos acostumados, mas nada injusto se analisarmos os acontecimentos da partida. Depois de 3

Surpresa não, bom trabalho

Se o Liverpool será campeão ou não da Liga dos Campeões só o tempo dirá, mais precisamente daqui a 32 dias, quando acontecerá a grande final em Kiev. Mas até aqui, os Reds têm dado motivos para o torcedor acreditar que o bicampeonato do maior competição da Europa está próximo. Foto: Uol Esporte Os 5 a 2 sobre a Roma, no duelo de ida da semifinal da Uefa comprovou, mais uma vez, toda a força e eficiência dos comandados de Jürgen  Norbert  Klopp, um treinador que merece um título desse porte desde os tempos de Borussia. O trabalho de Klopp no Liverpool não surtiu efeito imediato, mas vem melhorando a cada temporada. Desde quando chegou, em outubro de 2015, o treinador alemão iniciou a montagem, não só de um elenco, mas de um modelo de jogo que ele gosta e entende ser o mais eficaz. Futebol compacto, rápidas transições ofensivas e defensivas, ataque baseado em progressões rápidos ao gol, bom trabalho de bola pelo meio e pelos flancos, além de contar com um ataque afiad

Show de horrores

Para quem não viu o jogo entre Fluminense e Cruzeiro pode achar que essa voadora de Gilberto em Sassá é uma montagem, e que o lateral-direito do Fluzão não teria capacidade de fazer essa falta aos 15 minutos do primeiro tempo, correndo o risco enorme de ser expulso e deixar seu time com um a menos para enfrentar uma equipe tecnicamente superior durante 75 minutos restantes de partida.   Foto reprodução Assim como pode parecer montagem dizer que, mesmo com um a mais o Cruzeiro não conseguiu marcar nenhum gol, teve dificuldades para criar jogadas ofensivas e ainda levou um gol de bochecha em um lance de bola parada. É amigos, partida maluca, que para o torcedor celeste teve gosto amargo, de muita decepção com o time. Já para os tricolores, valeu pelo empenho defensivo e a vontade em conquistar pontos atuando no Maracanã. O 1 a 0 do Fluminense expôs – dessa vez de forma muito clara – a deficiência do time azul em criar e finalizar. No primeiro tempo, após a expulsão de Gi

Que susto foi esse

Nada fora do roteiro a classificação do Atlético para as oitavas de final da Copa do Brasil. Depois de vencer o Ferroviário no primeiro duelo por 4 a 0, era de se esperar que o Galo confirmasse vaga na próxima fase. Ela veio, mas bem ao estilo daqueles filmes de ação, em que antes do final feliz – ou menos pior – acontece uma série de momentos ruins, nos quais o vilão domina o herói, dá uma surra nele e faz parecer que não há escapatória. Foto: Atlético MG Pois é, não que o Ferroviário tenha dado uma surra no Atlético, mas os 2 a 0 no primeiro tempo doeram na alma do atleticano. Não só os gols, mas a atuação desastrosa da equipe alvinegra. Thiago Larghi mandou a campo os reservas com exceção do goleiro Victor.  E nos primeiros 45 minutos, o time cearense foi melhor. Foram duas bolas na rede, mas poderiam ter sido quatro, que reverteria a vantagem do Atlético.  Para completar um tempo horrível, o jovem Alerrandro errou um gol incrível, talvez pela idade, talvez pelo posi

Novo chefe

O futebol brasileiro conheceu o novo presidente da CBF nesta terça-feira (17/04). Candidato único ao cargo, Rogério Caboclo foi eleito com 135 votos e comandará a entidade de abril de 2019 a abril de 2023. Foto: Gazeta Press Caboclo tem 45 anos e possui experiência como advogado e administrador de imóveis. Mas atuar no meio  futebolístico para ele não é novidade, já que está no ramo desde 2000, quando ingressou no São Paulo como diretor-executivo. Aliás, foi no início do século que ele conheceu Marco Polo del Nero, atual presidente da CBF e que apoiou a candidatura de Caboclo. A relação dos dois começou em 2002 na Federação Paulista de Futebol e vem se arrastando ao longo dos anos.  Foi del Nero quem levou o dirigente para a CBF em 2015 e foi del Nero o principal apoiador da candidatura do diretor-executivo da entidade máxima do nosso futebol. Cada um faz amizade com quem bem entender, mas é um pouco intrigante saber que o novo presidente da CBF tem uma relação muito próx

Foi dada a largada

A primeira rodada da série A do Campeonato Brasileiro chegou ao fim nesta segunda-feira (16/04) deixando a expectativa de que, sim, poderemos desfrutar de um bom campeonato ao longo do ano. Foto: CBF Jogos movimentados, muitos gols, virada após os 50 minutos, goleadas e, como não poderia faltar, aquela velha e chata bronca com a arbitragem. Nesta primeira rodada foram marcados 27 gols em 10 partidas, uma média de 2,7 gols por jogo. Fazendo um rápido estudo, desde o início da década, foi a terceira melhor média de gols para uma primeira rodada. Só perde para a edição do ano passado, quando foram marcados 33 gols na abertura da competição, uma média de 3,3 gols por partida, e de 2015, com 28 bolas na rede, média de 2,8 por jogo. Destaque para três confrontos na rodada do fim de semana. O primeiro foi a vitória do Grêmio sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, com um domínio absurdo do Tricolor Gaúcho. Foi a única derrota de um mandante na primeira rodada. O Grêmio foi superior os 90

Pintou o campeão?

Ok, o título desta publicação pode ter sido um exagero, já que foi apenas a primeira de 38 rodadas da série A do Brasileirão. Mas não é abuso nenhum dizer que o Grêmio é o principal candidato a conquistar a taça do Campeonato Brasileiro 2018. Foto: Goal.com Em um duelo que na teoria seria marcado pelo equilíbrio entre Grêmio e Cruzeiro, no Mineirão, abrindo a primeira rodada, o Tricolor Gaúcho dominou completamente o adversário e venceu sem muitas dificuldades uma equipe que também é considerada uma das melhores do país. O gol de André aos 9 do segundo tempo premiou a boa e organizada partida do Grêmio. Não foi um jogo extraordinário, mas muito eficaz nos fundamentos de defesa e ataque. A maior dificuldade do time gremista foi a ausência de Luan. O meia-atacante fez falta na articulação de jogadas para apoiar Everton e André no ataque. Cícero jogou em seu lugar, e até nem foi tão mal, mas o estilo é diferente e o nível técnico também. Foto: Radar830 No primeiro