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Mostrando postagens de maio, 2018

Senegal: alegria de quem está tendo uma nova chance de surpreender

Uma das seleções representantes da África, Senegal participará da Copa do Mundo pela segunda vez em toda sua história. A estreia dos senegaleses foi há 16 anos e logo na primeira edição foram responsáveis por uma façanha até hoje lembrada no meio do futebol. Foto: AFP Na estreia daquela Copa do Mundo, Senegal enfrentou ninguém mais ninguém menos que a França, que era a atual campeã mundial e contava com jogadores como Henry e Trezeguet. Era fácil imaginar uma goleada francesa, mas Senegal jogou com muita raça desde o primeiro minuto da partida e foi premiada com uma surpreendente vitória de 1 a 0. Aliás, aquela Copa foi especial para a seleção de Senegal. Eles avançaram até as quartas de final, mas acabaram sendo eliminados para a Turquia. Se tivesse passado, enfrentariam a seleção brasileira na semifinal. Depois de 2002, os olhos do mundo do futebol se abriram para Senegal, mas a seleção africana decepcionou e não conseguiu se classificar para os Mundiais de 2006, 2010

Dinamarca: passado e presente dão confiança na retomada da Dinamáquina

A Dinamarca está de volta ao Olimpo do futebol. Após uma frustrante participação em 2010, na África do Sul, e a não classificação para o Mundial do Brasil, os dinamarqueses voltaram e, ao que parece, estão mais fortes. Foto: iG Esporte Talvez não tão forte a ponto de reencarnar a geração que encantou e impôs respeito às principais seleções do mundo na década de 80, quando, inclusive, recebeu o apelido de Dinamáquina devido às boas apresentações e resultados surpreendentes. Curiosamente, assim como o Brasil, apesar de a seleção dessa década ser considerada uma das melhores da história dinamarquesa, eles não faturaram nenhum título importante, mas deixaram um legado para as demais gerações. E esse legado fez diferença na década seguinte. Em 1992, a Dinamarca conquistou a Eurocopa, enfrentando e eliminando adversários como França, Inglaterra, Suécia (país sede do evento), Holanda e Alemanha. Três anos depois, em 1995, foi a vez de levantar o caneco da Copa Rei Fahd, po

México: falta mais tequila para esquentar a seleção

Uma das seleções mais experientes em Copas do Mundo, o México disputará a competição pela 16ª vez. Mas, para tristeza dos mexicanos, a experiência não se resume em conquistas e, sim, em decepções. Em nenhuma das participações anteriores o país conseguiu uma posição expressiva. Os dois melhores desempenhos foram em 1970 e 1986, edições em que o México avançou até às quartas de final. Foto: Estadio Deportes Nas outras participações, os mexicanos foram eliminados 7 vezes na fase de grupos e em outras 6 vezes nas oitavas de final. Aliás, desde a Copa de 1994 o México avança entre os 16 melhores, porém não consegue alçar voos maiores. A Copa de 2018 será uma boa oportunidade para a geração de ouro do México, que venceu o Brasil na final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Durante os quatro anos que antecederam o Mundial da Rússia, o México teve ótimas alternativas de preparação com as melhores seleções do mundo. Além dos amistosos e das Eliminatórias, os mexicanos participaram

Uruguai: o desejo de voltar a conquistar o Mundo

Anfitrião e campeão da primeira edição da Copa do Mundo, em 1930, o Uruguai vai em busca do tricampeonato Mundial na Rússia. A Celeste é uma das principais seleções sul-americanas e dominou o futebol no início do século passado, mas não tem repetido as conquistas no início do século XXI. Foto: Conmebol Não custa lembrar que, além de 1930, a outra taça da Copa do Mundo do Uruguai veio em 1950, no Mundial disputado no Brasil. Na final, diante da seleção brasileira em um Maracanã lotado, os uruguaios venceram de virada e ficaram com o caneco, naquele que ficou conhecido como Maracanasso. Após aquela Copa do Mundo, nunca mais o Uruguai chegou em uma final – zica de brasileiro. Bateu na trave três vezes, em 1954, 1970 e 2010, quando foi eliminado nas semifinais. Na última Copa, em 2014, passou em segundo no grupo D, considerado o grupo da morte, mas caiu nas oitavas para a vizinha Colômbia, num jogo em que o meia colombiano James Rodriguez marcou o gol mais bonito da competiçã

Suíça: a busca pelo equilíbrio e o desejo de fazer história

Reconhecida por ser uma seleção capaz de montar um eficiente sistema defensivo, a Suíça, primeiro adversário do Brasil na Copa do Mundo, espera fazer valer esse reconhecimento e voltar a figurar entre as melhores seleções do Mundial. Eles não têm nenhum título mundial, apesar de terem participado de 10 edições ao longo da história. Mesmo assim, entraram para a galeria de recordes de Copas do Mundo ao serem a única seleção a ser eliminada sem sofrer nenhum gol. Isso aconteceu em 2006, na Alemanha, quando a Suíça caiu nas oitavas de final ao perder para a Ucrânia nos pênaltis, após empatar no tempo normal e prorrogação. Nas dez participações em Copas do Mundo, as melhores campanhas foram em 1934, 1938 e 1954, quando a seleção chegou até às quartas de final. Faz muito tempo que a Suíça não fica entre as melhores, por isso, a cada edição, a expectativa dos torcedores é grande quanto a uma possível façanha, e isso não é diferente agora. A preparação para o Mundial da Rús

Japão: Cumprir tabela ou surpreender positivamente?

Não se deixem enganar pela boa posição do Japão nas Eliminatórias ou pela sua sétima participação seguida em Copas do Mundo. Apesar dos bons números e posições, os japoneses chegam ao Mundial da Rússia sob diversas incertezas do que pode fazer em terreno europeu. Muito dessa pulga atrás da orelha vem da apresentação japonesa na Copa de 2014. A torcida sabia que a seleção nunca foi favorita a ganhar o Mundial, mas esperava que o rendimento dentro de campo fosse superior ao que foi jogado. Naquela Copa o Japão caiu no grupo C, ao lado de Colômbia, Costa do Marfim e Grécia. A expectativa em passar de fase era grande, mas os nipônicos terminaram na última colocação do grupo com apenas um ponto em três jogos. A partir daquele ano, o Japão iniciou a preparação para o Mundial da Rússia. Nas Eliminatórias da Ásia, a seleção entrou na segunda fase e foi até bem em seu grupo, mas é preciso considerar que os adversários eram tecnicamente bastante inferiores, como Tadjiquistão e Qu

Peru: a saga de uma seleção comandada por um vilão

Após 36 anos, a seleção do Peru voltará a disputar uma Copa do Mundo. O que parecia ser impossível, diante do baixo desempenho na primeira metade das Eliminatórias Sul-Americanas, se tornou realidade no dia 16 de novembro do ano passado, quando os peruanos venceram a Nova Zelândia no segundo e decisivo jogo da repescagem mundial. Foto: FPF Foi uma vitória tão comemorada como se fora uma final de Copa do Mundo. Não, não foi exagero, foi a realização de uma nação que ama futebol e que, há décadas, implorava aos deuses desse esporte uma oportunidade de estar novamente entre a nata do futebol mundial. Fácil não foi. Como mencionado no início do texto, o Peru não se encontrou nas 10 primeiras rodadas. Foram 5 derrotas, 2 empates e 3 vitórias. Nas 8 últimas rodadas, o vagão peruano entrou nos trilhos e a seleção obteve 4 vitórias, 3 empates e apenas 1 derrota. Se não bastasse, na última rodada, diante da Colômbia, no Estádio Nacional do Peru, em Lima, a seleção da casa perdia

Inglaterra: o sonho do Bi alimentado por uma nova geração de talentos

País berço do futebol, a Inglaterra tem motivos para sonhar nesta Copa do Mundo, mesmo com os fracassos recentes no Mundial de 2014 e na Eurocopa 2016. The Three Lions – “os três leões” como também são conhecidos devido ao escudo da seleção inglesa – apostam suas fichas na jovem e talentosa geração que terminou a atual temporada em alta para buscar o bicampeonato mundial. Foto: Premier League Brasil Aliás essa geração substitui outra geração de muito talento, comandada por John Terry, Frank Lampard, David Beckham, Steven Gerrard e Wayne Rooney. Na lista de 23 jogadores do técnico Gareth Southgate, apenas cinco jogadores estiveram presentes no Mundial realizado no Brasil. Os outros 18 atletas são novatos, a maioria jovens, que têm dado muito trabalho na Inglaterra, alguns inclusive, como o centroavante Harry Kane, despertando interesse em grandes clubes como Real Madrid. Ainda assim, mesmo com a esperança dos ingleses no English Team, há muitas incertezas sobre o que a I