Boca Juniors e
Cruzeiro iniciam hoje, às 21h45 (horário de Brasília), na Bombonera, a batalha
pelas quartas de final da Copa Libertadores. Em campo estarão 8 títulos de
Libertadores, 6 pelo lado argentino (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007) e 2
pelo lado cruzeirense (1976 e 1997).
Muita história e
tradição em um confronto que já decidiu a Libertadores, em 1977, quando o Boca
levou a melhor. Hoje, as duas equipes apostam na longevidade do trabalho de seus
treinadores, no padrão tático de suas equipes e no poder de decisão de seus
craques para continuar sonhando com o título continental.
Até aqui, jogando
em casa nesta Libertadores, o Boca Juniors conseguiu 3 vitórias e perdeu apenas
uma vez – derrota para o Palmeiras por 2 a 0. Foram 8 gols marcados e dois
sofridos. A melhor atuação foi contra o Alianza Lima, do Peru, na última rodada
da fase de grupos, quando o time xeneise venceu por 5 a 0.
Os números do Boca
em casa são bons. Por partida, a média de posse de bola é de 56,25%. Uma das
consequências de ter a bola é o número de finalizações. São 15,5 chutes por
jogo na média, porém, a pontaria não agrada tanto, pois desse total, apenas
6,25 chutes acertam o alvo. Ainda assim, se considerarmos que, por jogo, o Boca
finaliza, pelo menos, 6 vezes corretamente, ou seja, em direção ao gol, isso
significa que a equipe é perigosa quando vai ao ataque.
Já pelo lado
celeste, os números do Cruzeiro quando atua fora de seus domínios provam o
estilo Mano Menezes de jogar. Fora de BH, a raposa venceu 2 jogos, empatou 1 e
perdeu outro, justamente na estreia contra o Racing, derrota por 4 a 2. Foram 8
gols marcados e 4 sofridos, um saldo positivo de 4 gols – nada mal. Na média
por partida, a equipe de Mano fica com a bola 47% do tempo, ou seja, menos que
o adversário. A exceção nas quatro partidas disputadas longe de casa foi contra
a Universidad de Chile, pela terceira rodada da Libertadores, quando o Cruzeiro
teve 57% de posse de bola.
Se analisarmos o
contexto, os 4 gols sofridos fora de casa foram na primeira partida. No mais, o
Cruzeiro passou ileso, mostrando alto poder defensivo. É uma equipe que desarma
bastante, 16,25 roubadas de bola por jogo na média. Mas bate muito também. São
13 faltas por partida, duas a mais que o Boca Juniors.
Lá na frente, o
ataque tem sido eficiente. Nas quatro partidas fora de casa, a média é de 9,5
chutes por jogo, sendo 4,75 no alvo, o que dá 50% de aproveitamento nas
finalizações.
Hoje se começa um
novo capítulo da jornada dessas duas equipes. O Boca em busca do
heptacampeonato e o Cruzeiro querendo seu terceiro título. Como Galvão Bueno
gosta de falar, são duas grifes do futebol sul americano, que têm potencial
para protagonizarem uma decisão e tanta para os amantes desse esporte.
*As estatísticas
são do Footstats
ESTATÍSTICAS DE CRUZEIRO E BOCA JUNIORS:
1ª rodada: Racing 4
x 2 Cruzeiro
Posse 48%
Finalizações 12, 7
certas
Desarmes: 18
Cartões: 1 amarelo
Faltas cometidas: 9
3ª rodada: Universidad
de Chile 0x0 Cruzeiro
Posse: 57%
Finalizações: 13, 3
certas
Desarmes: 15
Faltas cometidas:
14
Cartões: 2 amarelo
5ª rodada: Vasco
0x4 Cruzeiro
Posse: 45%
Finalizações: 4
certas
Desarmes: 12
Faltas cometidas:
16
Cartões: 1 amarelo
Oitavas de final:
Flamengo 0x2 Cruzeiro
Posse: 38%
Finalizações: 9, 5
certas
Desarmes: 20
Faltas cometidas:
13
Cartões: 2 amarelo
BOCA JUNIORS – partidas disputadas na Bombonera
2ª rodada: Boca
Juniors 1x0 Júnior Barranquilla
Posse: 50%
Finalizações: 21, 5
certas
Desarmes: 22
Faltas cometidas:
13
Cartões: 2 amarelo
4ª rodada: Boca
Juniors 0x2 Palmeiras
Posse: 52%
Finalizações: 11, 5
certas
Desarmes: 23
Faltas cometidas:
14
Cartões: 4 amarelo
6ª rodada: Boca
Juniors 5x0 Alianza Lima
Posse: 66%
Finalizações: 16, 9
certas
Desarmes:
Faltas cometidas:
10
Cartões: 1 amarelo
Oitavas de final:
Boca Juniors 2x0 Libertad
Posse: 59%
Finalizações: 14, 6
certas
Desarmes: 13
Faltas cometidas:
10
Cartões: 2 amarelo
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