A fase de grupos da
59ª edição da Copa Libertadores da América terá início nesta terça-feira
(27/02) com quatro partidas. E logo no primeiro dia já estarão em campo 5
campeões que, juntos, acumulam 9 títulos: Grêmio (3), Atlético Nacional (2), Cruzeiro
(2), Colo-Colo (1) e Racing (1).
Foto: Fox Sports |
Isso é apenas um
indício de que essa será, sem dúvida, a Libertadores das Libertadores. Dos 32
clubes que disputarão a fase de grupos, 16 já foram campeões do torneio
continental. Ou seja, metade dos clubes já sentiu o gosto de levantar o caneco,
e essa metade, quer muito sentir o gosto de novo, o que torna a competição
ainda mais atraente e ainda mais difícil de ser conquistada.
É difícil fazer
previsões na Libertadores, pois é um torneio em que a técnica e organização
tática nem sempre fazem a diferença. É preciso raça e muita força psicológica
para saber lidar com as adversidades de estádios, torcida e comportamento dos
adversários.
Por isso, fica a
pergunta: será que teremos zebras na edição 59? Difícil essa, hein. Difícil porque
nas últimas Libertadores, apesar de toda expectativa em cima dos “grandes” da
América, a final foi decidida por um clube de expressão e um ainda sem tanta
tradição sul-americana.
Isso aconteceu, por
exemplo, em 2014, quando o Nacional, do Paraguai, duelou contra o San Lorenzo,
da Argentina; em 2016, quando o Independiente del Valle, do Equador, duelou
contra o Atlético Nacional, da Colômbia; e no ano passado, quando o Lanús, que
ainda não é tão grande como os rivais argentinos, enfrentou o Grêmio na final.
É verdade que esses
três, Nacional, del Valle e Lanús, ficaram com o vice-campeonato nas decisões,
mas a gente sabe que, chegar na final de uma Libertadores já é um feito
considerável.
Dando uma analisada
na fase de grupos nota-se que os possíveis azarões, como Monagas (VEN), Delfín
(EQU), The Strongest (BOL), Deportivo Lara (VEN) e Real Garcilaso (PER), estão
em grupos com dois ou até 3 times favoritos para ficarem com as duas vagas. Para avançarem terão de jogar muita bola.
O que eles têm de
igual para os outros times é a vontade de fazer história. E isso, acredite, ficará
mais forte se começarem a ganhar confiança dentro da competição.
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