Enquanto segue na
busca por um novo treinador, o Atlético acompanha o interino Thiago Larghi dar
conta do recado. Em três partidas no comando do time, após a demissão do
técnico Oswaldo de Oliveira, Larghi acumula uma derrota e duas vitórias, com 7
gols marcados e apenas 2 sofridos, um saldo positivo de 5 gols.
É importante
avaliarmos que, os dois triunfos dele foram em jogos que o time estava
pressionado: sobre América, pelo Campeonato Mineiro, e o mais recente diante do
Botafogo da Paraíba, pela Copa do Brasil. Os maus resultados e as recusas de
Cuca e Abel Braga estavam preocupando o torcedor atleticano, especialmente
sobre uma possível eliminação da Copa do Brasil, já que o Galo só teria um
duelo contra os paraibanos.
Foto: Atlético MG |
A segunda mudança
foi o posicionamento de Elias. Com Oswaldo de Oliveira, Elias tinha liberdade
para apoiar o ataque, e com isso, quando o Atlético tinha a bola, o volante se
alinhava à Roger Guedes, Cazares e Otero para municiar Ricardo Oliveira. Desta
forma, o alvinegro jogava no 4-1-4-1. Aconteceu que a recomposição de Elias não
era eficiente, e quando os adversários faziam uma transição ofensiva rápida,
conseguiam encontrar espaços à frente da defesa.
Soma-se a isso, a lenta recomposição de Cazares, que também pouco ajudava na marcação. Agora, Elias fica mais “preso” junto a Adilson, protegendo a frente da área e dando opção aos zagueiros de saída de jogo, aproveitando os toques rápidos para municiar o quarteto ofensivo.
Soma-se a isso, a lenta recomposição de Cazares, que também pouco ajudava na marcação. Agora, Elias fica mais “preso” junto a Adilson, protegendo a frente da área e dando opção aos zagueiros de saída de jogo, aproveitando os toques rápidos para municiar o quarteto ofensivo.
Terceira alteração
foi a troca de Cazares por Erik. O equatoriano era uma barata zonza no meio de
campo, nem criava oportunidades, nem marcava. Ele deu lugar a Erik, que com
muita mobilidade consegue ajudar na construção de jogadas e marcar a saída de
jogo do adversário. Erik joga como um segundo atacante e um meia. Quando a bola
está nas pontas, com Otero ou Róger Guedes, ele aproxima para dar opção de
passe. Quando Ricardo Oliveira sai da área para tentar uma jogada, ele
aproveita o espaço deixado pelo centroavante e infiltra entre os zagueiros.
Foto: Superesportes |
E a quarta mudança
foi o jogo sem a bola. Agora, o Atlético fecha a casinha para contra-atacar.
Para marcar, o Galo altera suas linhas. Se o adversário tem a bola no círculo
central, a marcação é feita em duas linhas de 4 jogadores, com Otero e Guedes
compondo a segunda linha de marcação com Adilson e Elias. Já Erik e Ricardo
Oliveira marcam o toque de bola entre os volantes.
Quando o adversário consegue
aprofundar o lance, ou seja, consegue chegar mais próximo à área de Victor,
Erik se junta à segunda linha de marcação, e por vezes o Atlético marca no
4-5-1. Assim, os jogadores atleticanos fecham os espaços e linhas de passe do
adversário, e ao roubarem a bola, Otero, Guedes, Erik e Ricardo Oliveira
iniciam a transição ofensiva de forma muito acelerada, com toques rápidos,
intensa movimentação e troca de posições para confundir a defesa do outro time.
Comentários
Postar um comentário