O futebol
brasileiro conheceu o novo presidente da CBF nesta terça-feira (17/04). Candidato
único ao cargo, Rogério Caboclo foi eleito com 135 votos e comandará a entidade
de abril de 2019 a abril de 2023.
Foto: Gazeta Press |
Caboclo tem 45 anos
e possui experiência como advogado e administrador de imóveis. Mas atuar no meio futebolístico para ele não é novidade, já que está no ramo desde 2000, quando ingressou no São Paulo como diretor-executivo. Aliás, foi no início do século que ele conheceu Marco Polo del Nero, atual presidente da CBF e que apoiou a candidatura de Caboclo. A relação dos dois começou em 2002 na Federação Paulista de Futebol e vem se arrastando ao longo dos anos.
Foi del Nero quem levou o dirigente para a CBF em 2015 e foi del Nero o principal apoiador da candidatura do diretor-executivo da entidade máxima do nosso futebol. Cada um faz amizade com quem bem entender, mas é um pouco intrigante saber que o novo presidente da CBF tem uma relação muito próxima, de amizade mesmo, com um cartola suspeito em um caso de corrupção investigado pela Fifa. Essa aproximação entre os dois não inspira muita confiança.
O que alenta o torcedor é que Caboclo não está envolvido nos casos de corrupção em que del Nero foi citado e nem em qualquer outro. Não é de muita mídia, tanto é que há poucas informações sobre ele. O que se noticiou sobre Caboclo foi que ele é um sujeito que age mais nos bastidores. O dirigente, por exemplo, ajudou muitos clubes a não sofrerem as sanções prevista pelo Profut, prometeu reajuste aos profissionais que dirigem as federações e participou da definição das cifras milionárias de patrocínio aos envolvidos na Copa do Brasil.
Dinheiro é importante, mas os desafios de Caboclo a frente da CBF ultrapassam a barreira dos reais. Alinhar um calendário que agrade e que seja mais justo aos clubes brasileiros, fomentar o futebol feminino, organizar o futebol de base das seleções e potencializar a formação de profissionais responsáveis pelo garimpo e treinamento de jovens atletas brasileiros são algumas das responsabilidades que ele terá nos próximos anos.
Foi del Nero quem levou o dirigente para a CBF em 2015 e foi del Nero o principal apoiador da candidatura do diretor-executivo da entidade máxima do nosso futebol. Cada um faz amizade com quem bem entender, mas é um pouco intrigante saber que o novo presidente da CBF tem uma relação muito próxima, de amizade mesmo, com um cartola suspeito em um caso de corrupção investigado pela Fifa. Essa aproximação entre os dois não inspira muita confiança.
O que alenta o torcedor é que Caboclo não está envolvido nos casos de corrupção em que del Nero foi citado e nem em qualquer outro. Não é de muita mídia, tanto é que há poucas informações sobre ele. O que se noticiou sobre Caboclo foi que ele é um sujeito que age mais nos bastidores. O dirigente, por exemplo, ajudou muitos clubes a não sofrerem as sanções prevista pelo Profut, prometeu reajuste aos profissionais que dirigem as federações e participou da definição das cifras milionárias de patrocínio aos envolvidos na Copa do Brasil.
Marco Polo del Nero e Rogério Caboclo Foto: CBF |
Dinheiro é importante, mas os desafios de Caboclo a frente da CBF ultrapassam a barreira dos reais. Alinhar um calendário que agrade e que seja mais justo aos clubes brasileiros, fomentar o futebol feminino, organizar o futebol de base das seleções e potencializar a formação de profissionais responsáveis pelo garimpo e treinamento de jovens atletas brasileiros são algumas das responsabilidades que ele terá nos próximos anos.
E claro, não podemos esquecer da arbitragem. Rogério Caboclo também terá de ter atenção especial com esse assunto, já que ultimamente os árbitros estão tendo muito destaque negativo nas competições. Que ele cumpra seu papel de forma sensata, eficaz e sempre pensando no fortalecimento do esporte para retribuir todo o carinho do torcedor.
Quanto a del Nero, tchau e nada de obrigado. Juntamente com José Maria Marin ele manchou a imagem e destruiu a credibilidade da CBF e do futebol brasileiro. A vergonha foi ainda maior, pois em meio ao escândalo de corrupção envolvendo os cartolas, a seleção brasileira foi eliminada de uma Copa do Mundo realizada em casa, perdendo de 7 a 1 na semifinal para a Alemanha.
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